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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Microsoft alerta para falha que pode afetar 900 milhões de usuários do IE

Falha pode ser usada por hackers para roubar informações pessoais.
Usuários eram induzidos a baixar arquivos maliciosos ao clicar em links.

Do G1, em São Paulo

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A Microsoft enviou um alerta de segurança sobre uma nova falha que afeta todas as versões do Windows. Em um comunicado, a empresa advertiu sobre um defeito que poderia ser usado por hackers para controlar o navegador da vítima e interagir com sites para roubar informações pessoais e logins. O problema poderia afetar cerca de 900 milhões de usuários do Internet Explorer.

Embora a falha esteja dentro do Windows, o defeito parece apenas afetar a forma como o navegador Internet Explorer lida com algumas páginas e documentos na web. A Microsoft admitiu que o problema poderia induzir, facilmente, os usuários a baixarem arquivos maliciosos apenas ao clicar em um link na web. Essa instalação daria acesso remoto ao hacker.

A Microsoft anunciou que está trabalhando em uma correção para que os usuários se defendam contra os ataques. Enquanto isso, a companhia lançou uma solução que protege a maneira como o Windows lida com documentos no formato MHTML. O setor de segurança da empresa publicou detalhes da vulnerabilidade, que pode ser usada para manipular os usuários e assumir o controle de suas máquinas.

“Quando o usuário clica em um link, um script malicioso roda no seu computador”, escreveu a representante da Microsoft Angela Gunn. "Assim que o computador é afetado, os hackers podem roubar informações pessoais do usuário", completou.

Embora a Microsoft tenha dito que não há evidências de que a falha já tenha sido explorada por hackers, a companhia advertiu que se trata de uma ameaça séria.

'Não é tão difícil de interromper a internet', diz Bill Gates sobre o Egito

Cofundador da Microsoft foi entrevistado por canal americano. Segundo executivo, presidente do Egito mostra que tem muito a esconder.

02/02/2011 10h56 - Atualizado em 02/02/2011 11h07 - Do G1, em São Paulo

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O cofundador da Microsoft Bill Gates foi entrevistado pela apresentadora Katie Couric, do canal americano CBS, na noite de terça-feira (1). No programa, Gates disse que a tecnologia facilita a propagação de informações e que “desligando” a internet, o presidente do Egito, Hosni Mubarak, mostra que tem muito a esconder.

Quando Katie perguntou se Gates estava surpreso com a atitude sem precedentes tomada por Mubarak – de “bloquear” a internet em todo o país – o executivo respondeu que “não”.

“Não é tão difícil de interromper a internet se você tem um poder militar para o qual pode dizer o que vai acontecer. Sempre que você faz algo como isso, você está tentando mostrar às pessoas que tem medo que a verdade seja espalhada. É uma tática difícil, mas, certamente, a internet pode ser desligada”, respondeu.

Porém, Gates disse que, mesmo com a internet bloqueada, as pessoas no Egito encontraram maneiras de se comunicar. "Ainda há muitas câmeras de vídeo portáteis e cobertura saindo de lá. Então, há uma consciência”, completou.

Internet volta no Egito
Nesta quarta-feira (2), os serviços de internet foram parcialmente restabelecidos no Egito, após cinco dias de interrupção. No Cairo, já era possível ter acesso à rede em algumas partes da cidade, utilizando um provedor de acesso egípcio.

Dos 80 milhões de egípcios, 23 milhões têm acesso à rede. As autoridades haviam cortado o acesso à internet na noite da última quinta-feira, na véspera de grandes manifestações convocadas contra o regime do presidente Hosni Mubarak.

Google acusa Bing de plagiar seus resultados de busca

Da Agencia EFE

Microsoft copiaria resultados por meio do Internet Explorer, alega empresa.
Google fez testes usando termos sem sentido para comprovar cópia.

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O Google acusou na terça-feira (1) a Microsoft de copiar os resultados gerados por seu serviço de busca e oferecê-los aos usuários do Bing, criado em 2009. As acusações foram publicadas pelo blog "Search Engine Land".

"Passei toda minha carreira perseguindo um bom buscador. Não tenho problemas com um concorrente que desenvolva um inovador, mas copiar não é inovação", disse o engenheiro do Google Amit Singhal.

Segundo a companhia, os técnicos do Google começaram a suspeitar das práticas do Bing em maio do ano de 2010, quando, comparando as buscas, comprovaram que o site da Microsoft oferecia os mesmos resultados que os seus.

Com a passagem dos meses, a companhia observou que os resultados do Bing eram cada vez mais semelhantes com os do Google. A cópia dos resultados teria sua origem por meio dos usuários do Internet Explorer, navegador que Microsoft, que usam o Google como buscador. Cada vez que eles faziam uma pesquisa, o navegador notificava o Bing sobre o processo e os resultados.

Testes
Para acabar com as dúvidas, a Google iniciou um plano e criou um código que gerasse um resultado específico no buscador quando se introduzissem termos sem sentido como "hiybbprqag" e "mbzrxpgjys". Duas semanas após introduzir esse código, o Bing começou a apresentar os mesmos resultados.

"É uma loucura. Não tinha visto algo assim em meus 10 anos trabalhando com isso", disse Matt Cutts, diretor de qualidade de busca do Google.

Por sua vez, a Microsoft negou a acusação de plágio por meio de seu vice-presidente para produtos de busca, Harry Shum, que participou na terça-feira (1) de um evento em San Francisco sobre o futuro dos buscadores.

Shum afirmou que gostaria que o Google tivesse entrado em contato com a Microsoft antes de fazer essas acusações em público, e, embora tenha admitido as coincidências, negou que o Bing estivesse imitando as buscas do Google. "Esses (os casos de plágio assinalados pelo Google) foram alguns poucos exemplos elaborados de forma muito criativa", disse Shum.