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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A partir de 2012, empresas terão que garantir velocidade mínima da internet

Obrigação consta de regulamento aprovado nesta quinta-feira pela Anatel.Operadoras fixa e de celular terão que entregar 20% da conexão contratada.

Fábio Amato Do G1, em Brasília - 27/10/2011 20h32

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta quinta-feira (27) novo regulamento para o setor de internet que vai obrigar as operadoras fixas e móveis a entregar aos assinantes um percentual mínimo da velocidade de conexão contratada.

Atualmente, não existe regra para o setor e, em muitos casos, as empresas garantem apenas 10% da velocidade. O novo regulamento começa a valer em novembro de 2012 e, a partir dali, o percentual obrigatório aumenta gradualmente.

O regulamento estabelece que as operadoras de internet fixa e de celular terão que oferecer, no momento imediato da conexão, 20% da velocidade contratada a partir de novembro de 2012, 30% em 2013 e 40% em 2014.
O não cumprimento das exigências pode levar a multa de até R$ 25 milhões

Além disso, as empresas serão obrigadas a garantir velocidade média em relação ao que foi contratado e que será de 60% em 2012, 70% em 2013 e 80% em 2014, válido para período de maior tráfego de dados, que foi estabelecido entre 10 horas e 22 horas.

As regras valem para operadoras com mais de 50 mil assinantes. Aquelas que não atingem esse número não precisam cumprir as exigências do regulamento.

As empresas também ficam obrigadas a disponibilizar a conexão em 99% do tempo. Isso significa que, dentro de um mês, as empresas podem deixar de ofertar o serviço por até sete horas.

O documento estabelece ainda que as prestadoras vão ter que selecionar e contratar uma entidade para fiscalizar o cumprimento das metas de qualidade da internet, que vai atuar de maneira independente e sob orientação da Anatel. O não cumprimento das exigências pode levar a multa de até R$ 25 milhões.

A partir da próxima semana, a Anatel ainda vai disponibilizar em seu site um programa para que o próprio usuário possa aferir se os mínimos exigidos estão sendo cumpridos pelas empresas. O programa pode ser baixado gratuitamente.

Celular Galaxy Nexus chega ao Brasil no primeiro trimestre de 2012

Samsung confirmou o lançamento do smartphone no Brasil.
Ainda não há data para chegar às lojas nem preço definido.

Do G1, em São Paulo 28/10/2011 17h21 - Atualizado em 28/10/2011 18h00

imageGalaxy Nexus chega ao Brasil em 2012 (Foto: Bobby Yip/Reuters)

A Samsung confirmou que o smartphone Galaxy Nexus, produzido em parceria com o Google, chegará ao mercado brasileiro ainda no primeiro trimestre de 2012. A fabricante, no entanto, não  divulgou data oficial de lançamento. No entanto, já existe um site oficial nacional em que o usuário pode realizar um cadastro e receber informações sobre o aparelho.

O smartphone foi anunciado oficialmente no dia 19 de outubro em Hong Kong e roda o sistema operacional Android 4.0, conhecido como Ice Cream Sandwich. O aparelho possui uma tela sensível ao toque de 4,65 polegadas com alta definição, processador de núcleo duplo de 1,2 GHz, 1 GB de RAM, compatível com redes 4G, suporte para NFC, 16 GB ou 32 GB de armazenamento, tem menos de 9 mm de espessura e pesa 135 gramas. Possui câmera traseira de 5 MP e frontal de 1,3 MP, permitindo fazer vídeos com 1080p de definição.

O Galaxy Nexus reconhece faces, permitindo que o rosto do dono possa desbloquear o aparelho para o uso. O sistema Android 4.0 ainda permite compartilhar arquivos com outro aparelho apenas colocando um ao lado do outro, no chamado "Android Beam", e o Gmail possui uma visualização exclusiva para o aparelho. O aplicativo "The People" faz uma ligação entre os contatos do usuário no telefone com todos as contas deles em redes sociais.

O Galaxy Nexus, que não teve preço divulgado, será lançado em novembro nos Estados Unidos, Ásia e Europa.

Samsung supera Apple como maior fabricante de smartphones no 3º tri

Companhia sul-coreana atingiu 23,8% do mercado global de smartphones.Vendas da Apple diminuíram em 16%, nove pontos abaixo da Samsung.

Da Reuters - 28/10/2011 07h57 - Atualizado em 28/10/2011 09h08

A Samsung ultrapassou a Apple como maior fabricante de smartphones no período de julho a setembro. Os embarques de smartphones subiram 44% em relação ao trimestre anterior, para 27,8 milhões de unidades, quase quatro vezes mais que um ano antes, segundo a consultoria Strategy Analytics.

As vendas da Apple diminuíram em 16%, para 17,1 milhões de unidades no terceiro trimestre. A Samsung tinha 23,8% do mercado global de smartphones no trimestre passado, nove pontos acima da Apple.

imageConsumidores observam o smartphone Galaxy S II, da Samsung (Foto: Jo Yong-Hak/Reuters)

A companhia sul-coreana entrou no segmento de smartphones no fim de 2010, mas as vendas dispararam em decorrência de um sistema de produção que rapidamente leva novos produtos ao mercado. A Apple lançou o primeiro iPhone em 2007.

O lucro da divisão de telecomunicações da companhia sul-coreana, anunciado nesta sexta-feira (28), mais que dobrou em relação a um ano atrás, para o recorde de 2,5 trilhões de wons (US$ 2,2 bilhões) e respondeu por 60% do lucro total da Samsung, além de ter compensado a queda acentuada nos ganhos da divisão de chips de memória.

“Na divisão de celulares, a Samsung não tem modelos concorrentes que representem alguma ameaça para os seus produtos, com exceção do iPhone 4S. Apple e Samsung continuarão a dominar o mercado no quatro trimestre”, disse o gerente de fundos Kim Hyun-joong, da Midas Asset Management, que tem ações da Samsung.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Windows Phone traz inovação e empolga, mas ainda não é um sistema maduro

27/10/2011 – 11h48 - DAVID POGUE || Do New York Times

Você ouviu a novidade? Um novo modelo de um certo smartphone preto, retangular e com touch-screen acaba de ser lançado. O seu novo software contém, segundo a companhia, centenas de novos recursos. O aperfeiçoamento mais impressionante é o reconhecimento de fala: você pode falar neste novo telefone celular para telefonar ou enviar um torpedo para alguém, ou para obter instruções para dirigir até determinado lugar.


É claro que eu estou me referindo ao Windows Phone 7.5 da Microsoft!

Sim, a Microsoft está tentando com atraso alcançar os aparelhos iPhone e Android com o seu próprio software de telefonia celular. Ele está disponível em diversos telefones celulares Samsung e HTC, com preços que variam de US$ 50 a US$ 200, com contratos de dois anos; todas as grandes operadoras norte-americanas de telefonia celular oferecem pelo menos um desses aparelhos (o software Windows Phone 7.5, apelidado de Mango, está também disponível como atualização gratuita para telefones celulares Windows Phone 7 mais antigos).

Veja essa imagens no link http://tecnologia.uol.com.br/nyt/ultimas-noticias/2011/10/27/o-windows-phone-esta-de-volta-cheio-de-otimos-truques.jhtm

O Windows Phone 7.5 é maravilhoso, clássico, satisfatório, veloz e coerente. O design é inteligente, simples e enxuto. Ninguém poderia imaginar, nem mesmo em um período de um milhão de anos, que ele teria sido feito pela mesma companhia que cozinhou aquele espaguete volumoso que é o Windows e o Office.

O mais impressionante é que o Windows Phone não é nenhuma imitação barata. A Microsoft criou metáforas totalmente novas que geralmente estão distantes do design iPhone/Android (ícones espaçados por grids que podem ser acessados nas páginas Home).

A página inicial (Home) apresenta duas colunas de ícones coloridos. Cada um deles representa algo que você colocou lá para melhorar o acesso a determinado recurso: um aplicativo, um nome para discagem rápida, uma lista de músicas ou um arquivo de e-mails.

Mais do que nunca, o texto contido neles transmite informação instantânea, poupando ao consumidor o esforço de abri-los. Vários ícones nos dizem quantas mensagens de voz, mensagens de e-mail e atualizações de aplicativos estão aguardando. O ícone de música exibe arte de capas de álbuns, o do calendário mostra o seu próximo compromisso ou reunião. Um ícone relativo à sua irmã poderia mostrar as últimas atualizações dela no Twitter e no Facebook.

No início, há um ano, o Windows Phone parecia incompleto. Não havia o recurso Copiar e Colar (Copy and Paste). E tampouco uma maneira de acrescentar novos toques de telefone. Nada em termos de multitasking. O aparelho não tinha caixa visual de mensagens de voz. Ele não trazia nenhuma opção de tethering (que permite que você utilize o telefone celular como uma antena de Internet). Não havia caixa única de entrada de e-mail para múltiplas contas. Não se podia agrupar mensagens por assuntos. Nem fazer integração de Twitter. O usuário não tinha como ver múltiplas categorias ao mesmo tempo no calendário.

Com o Mango, a Microsoft resolveu todos esses problemas.

A maioria desses recursos traz a sofisticação e a excelência da nova Microsoft, mas existem algumas exceções. Por exemplo, o usuário só contará com tethering e caixa visual de mensagens de voz se a companhia de telefonia celular oferecer esses recursos; até o momento, nos Estados Unidos, apenas a T-Mobile oferece esse último.
 

Um outro exemplo: o usuário acessa um comutador multitasking ao manter pressionado o botão “Back” do telefone celular. Mas esse “multitasking” é do mesmo tipo encontrado no iPhone: quando o usuário troca de aplicativo, ele não continua funcionando de forma oculta e consumindo bateria (existem as exceções usuais: por exemplo, a música continua tocando e o sistema de navegação GPS continua operando).

Em vez disso, o aplicativo do qual você sai fica em um estado de animação suspensa. A ideia é que o aplicativo volte a funcionar instantaneamente quando você retornar a ele. Infelizmente, os aplicativos do Windows Phone precisam ser reescritos para esse recurso multitasking; até lá, ele pode demorar vários segundos para voltar a funcionar.

Além disso, não há como criar arquivos para organizar os seus aplicativos. Não há nenhuma maneira de enviar vídeos a outros telefones celulares como mensagens MMS. Ainda não existe nenhum aplicativo para bate papos usando a câmera de vídeo embutida. E, da mesma forma que ocorre no iPhone, o usuário não tem como assistir a vídeos em Flash na Web.

Mas a coluna de deficiências ainda é muito mais curta do que a de pontos positivos.

O aplicativo de busca Bing oferece agora busca visual e de áudio. Ou seja, você pode segurar o telefone de forma que ele capte qualquer música que esteja sendo tocada em qualquer lugar; em cerca de três segundos, ele identifica a música e lhe oferece a oportunidade de adquiri-la na Internet. É como o Shazam no iPhone ou no Android, com a diferença que ele já vem no aparelho.

A busca visual é bastante semelhante ao aplicativo Google Goggles para iPhone ou Android: você pode apontar a câmera do telefone celular para um código de barras, para a capa de um livro ou de um DVD, e o aparelho o identifica pelo nome do produto e a companhia que o fabricou.

O usuário pode até mesmo apontar a câmera para qualquer texto impresso, e maravilhar-se com a forma como o aplicativo Bing o traduz para texto digitado, pronto para ser colado em uma mensagem de e-mail ou documento de Word. Há até mesmo um botão Translate (traduzir) se você desejar que o texto escaneado seja traduzido de forma meio imprecisa para um outro idioma. Isso é simplesmente fantástico. Como é que as pessoas não estão comemorando nas ruas?

Além disso há o recurso que possibilita instruções vocais. Quando você mantém pressionado o botão com a logomarca Windows, um assistente virtual de voz é ativado, como no Siri do iPhone 4S.

Bom, ele não é exatamente como o Siri. O reconhecimento de voz está longe de ser tão bom ou tão abrangente. Você não poderá de fato ditar algo que, caso contrário, teria que digitar, como é possível fazer no Android e no iPhone. A única coisa que você pode fazer é ditar mensagens de texto, termos para busca e mensagens de e-mail. E a Microsoft não faz nenhuma tentativa de dar uma personalidade ao telefone celular, ao contrário da Apple.
 

O HTC Ultimate é o primeiro smartphone com Windows Phone 7 ' Mango' vendido no Brasil

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Mas ele é ótimo quando se trata de compreender os Quatro Grandes comandos: Call (telefonar), Text (texto), Find (encontrar na Web) e Open (abrir um aplicativo). “Call Mom” (“Telefone para mamãe”), “Text Casey Robin” (“Envie um torpedo para Casey Robin”), “Find coffee shops” (“Encontre lojas de café”) e “Open Angry Birds” (“Abra o Angry Birds”), por exemplo, são todos confiáveis e importantes (no iPhone, não é possível abrir aplicativos com comandos vocais).

No Windows Phone 7.5, você pode agora colocar membros do seu círculo social em grupos, o que faz com que seja muito fácil comunicar-se com eles, segui-los ou ver as fotos deles.

Na sua agenda de endereços, o cartão de cada pessoa mostra um histórico completo das suas conversas, não importando como elas ocorreram: via mensagens de texto, bate-papo no Facebook, e-mail ou qualquer outro meio. De fato, se você der início a um bate-papo no Facebook com alguém que precisa sair, é possível continuar o bate-papo por meio de mensagens de texto; o telefone celular faz uma transição tranquila entre esses canais de conversa.

O Twitter e o LinkedIn também já vêm no aparelho, embora não haja como enviar ou receber mensagens privadas por Twitter (conhecidas como mensagens diretas).

O Mango ainda oferece tudo que o Windows Phone já oferecia: um excelente teclado de tela com ótimas autossugestões. Integração com a sua conta Xbox. Serviço de música do Zune da Microsoft (US$ 15 por mês por todas as músicas que você desejar ouvir). Uma aplicativo de GPS que agora instrui o usuário vocalmente a seguir um determinado trajeto, a cada esquina.

Agora, se este telefone celular tivesse sido lançado antes do iPhone, as pessoas teriam ficado loucas.

Mas o atraso de três anos da Microsoft em relação aos seus rivais será difícil de superar.

O Windows Phone é considerado um concorrente meio esquisito. Ao contrário do que ocorre com o iPhone, não existe para o Windows Phone um universo dinâmico de relógios despertadores, carregadores, acessórios e carros adaptados a esses telefones celulares.

Da mesma forma, a loja de aplicativos do Windows Phone conta com 30 mil aplicativos, o que é uma façanha – mas o Android oferece dez vezes mais, e a loja do iPhone 16 vezes mais.

A Microsoft diz que o importante é qualidade, e não quantidade, e que todos os aplicativos de fato importantes são oferecidos. Infelizmente, há uma longa lista de coisas que ainda não estão disponíveis: Pandora Radio, Dragon Dictation, Line2, Flight Track Pro, Ocarina, Instagram, Hipstamatic. É importante observar, também, que a birra infantil da Microsoft com o Google se manifesta de várias maneiras frustrantes: não é possível exportar os seus vídeos para o YouTube nem fazer pesquisas com o Google.

Em outras palavras, a Microsoft pode se deparar com um paradoxo, por mais fantástico que seja o trabalho dela: o Windows Phone não é popular porque ele não é popular.

A Microsoft já viu esse filme antes. Vocês se lembram do Zune, que a Microsoft tirou da UTI neste mês? No fim das contas, ele é um ótimo reprodutor de música, capaz e refinado – mas ninguém o comprou. Por que alguém compraria esse dispositivo desconhecido, quando o iPod oferece segurança no que se refere aos números?

Só espero que a história do Windows Phone não se desenrole da mesma forma. O trabalho da Microsoft merece atenção, elogios e vendas. Talvez ele não esteja tão maduro quanto o iPhone ou o Android. Mas o mundo se tornou um local mais interessante com a chegada do Windows Phone.
Tradução: UOL

iPod faz 10 anos, veja o que o tocador mudou na indústria da música

Aparelho foi lançado pela Apple em 23 de outubro de 2001.
iPod popularizou hábito de acumular e escutar músicas digitais.

21/10/2011 08h00 - Atualizado em 26/10/2011 16h28 Gustavo Petró e Laura Brentano Do G1, em São Paulo

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Steve Jobs apresentou o primeiro iPod em 23 de outubro de 2001. Na época, o ex-presidente da Apple disse que mais de 1 mil músicas com qualidade de CD poderiam ser guardadas no ultra-portátil tocador, projetado para caber no bolso. “Com o iPod, a Apple inventou uma nova categoria de tocador que permite colocar toda sua coleção no bolso para ouvir em qualquer lugar. Ouvir música nunca mais será igual”, disse Jobs há 10 anos.

O primeiro modelo de iPod, na época compatível apenas com computadores Macintosh, tinha capacidade de 5 GB e chegou às lojas dos Estados Unidos em 10 de novembro por US$ 400. Hoje, a Apple vende quatro modelos de iPods que custam a partir de US$ 50 e tem até 160 GB de memória.

Nesses 10 anos, mais de 300 milhões de iPods foram vendidos. Segundo Tim Cook, novo presidente da companhia, a Sony levou 40 anos para comercializar 220 mil Walkmans. Apesar das especulações de que a Apple iria interromper a fabricação de iPods, Cook disse que mais de 45 milhões de tocadores foram comprados entre 2010 e 2011.

“O mais animador é que quase metade desses consumidores estão comprando o seu primeiro iPod. Muitos estão sendo introduzido à Apple por meio do tocador. Por isso, o iPod ainda é um mercado grande e importante para a Apple”, disse Cook.

O G1 conversou com o músico Ed Motta, que adotou o iPod desde o primeiro modelo – hoje, ele tem cinco aparelhos com 160 GB e um de 80 GB –, e o editor-chefe da revista "Rolling Stone Brasil", Pablo Miyazawa. Eles comentaram as transformações que o tocador da Apple provocou na indústria da música.

1 – Impulsionou o mercado da música digital
Antes do iPod, nenhum outro tocador de mp3 tinha se popularizado. O tocador da Apple foi o catalisador da música digital. “O Napster – programa de compartilhamento de arquivos – ajudou a popularizar o hábito de compreender a música como um arquivo não palpável. Sem o Napster, não existiria a cultura que o iPod ajudou a difundir”, explica Pablo Miyazawa. “Antes, ouvir música era bem diferente, exigia certa estrutura, que o iPod ajudou a descomplicar”.

2 – Permitiu carregar milhares de músicas em um só lugar
O iPod foi lançado em 2001 prometendo "mil músicas no seu bolso". Sem os tocadores digitais, os usuários precisavam carregar estojos de CDs, que ocupavam muito espaço. “Eu viajava com uma bolsa que cabiam 25 CDs e levava mais de 50 fitas cassete, pois não era permitido escutar CDs nos voos. Era um peso danado e me dava problemas na coluna”, explica Ed Motta. “Quando saiu o iPod de 5 GB foi uma maravilha pois cabia uns 50 discos”.

3 – Permitiu criar listas personalizadas
O iPod trouxe a ideia de criar listas de músicas personalizadas. Usuários de iPod podem ter uma lista para escutar na academia, outra para o trabalho, uma para ouvir no ônibus, etc. “A maneira de apreciar música mudou. No início de 2000, já era possível customizar a nossa vida musical, com a gravação de fitas e CDs personalizados. Mas o Mp3 facilitou isso. Hoje, todo mundo escuta música, até quem não é fanático”, diz Miyazawa.

4 – Ajudou artistas independentes
“Hoje é o melhor momento do mundo para você ser um artista independente”, diz Miyazawa. Segundo o jornalista, o iPod descomplicou o hábito de acumular e escutar músicas, o que colaborou para popularizar muitos artistas que eram exclusividade de nichos. “Os artistas não dependem mais de uma gravadora para fazer a sua música ser ouvida”. De acordo com Miyazawa, hoje o artista consegue fazer tudo sozinho com uma estrutura mínima.
O primeiro iPod foi lançado em 2001 e tinha
capacidade para mil músicas (Foto: Divulgação)

5 – Mudou a forma de comprar música
Em abril de 2003, a Apple lançou a loja iTunes para baixar e comprar músicas pela internet a partir de US$ 1. A loja não chegou ao Brasil, mas mudou a forma como os usuários passaram a consumir música no mundo. De acordo com o presidente da Apple, Tim Cook, 16 bilhões de músicas foram baixadas no iTunes desde o seu lançamento. “Há 30 anos, a única maneira de escutar música era comprando um álbum na loja. Hoje, há diversas alternativas para você apreciar um artista, desde indo a grandes turnês até comprando um show em Blu-ray”, explica Miyazawa.

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O primeiro iPod foi lançado em 2001 e tinha capacidade para mil músicas (Foto: Divulgação)

6 – Foi responsável pela volta do vinil
As pessoas passaram a comprar mais discos de vinil depois do iPod. Segundo Ed Motta, o iTunes se tornou uma fonte de pesquisa enorme e, por causa das músicas digitais, a procura por discos de vinil aumentou, deixando-os mais caros. Para Pablo Miyazawa, a volta do vinil está mais relacionada ao culto à nostalgia. “Também acho que o iPod tenha certa influência, se você levar em consideração que a música no formato Mp3 tem uma qualidade menor. A busca pelo vinil está ligada à busca por uma fidelidade maior de som. Mas os usuários comuns não percebem as diferenças”.

7 – Popularizou os tocadores digitais
Antes do iPod, outros tocadores de Mp3 eram vendidos no mercado. Mas foi o aparelho da Apple que despertou a atenção dos consumidores para essa necessidade. “As pessoas não sabiam que elas precisavam carregar todos os seus discos no bolso. Na época, já existia o advento do Mp3. A Apple criou o iPod a partir de uma facilidade tecnológica que já estava disponível”, explica Miyazawa. “A jogada da Apple sempre foi apresentar um produto no momento que as pessoas estavam realmente precisando dele”. Para Ed Motta, a qualidade de som do iPod é superior ao de outros tocadores. Por isso, o músico ripou parte da sua coleção de discos de vinil para poder escutá-la em viagens. “Confio na Apple, eles são o ‘crème de la crème’ da informática”.

8 – Possibilitou comprar faixas separadas
O formato de música digital possibilitou que os usuários carregassem apenas as músicas que gostam, e descartassem as desconhecidas que vêm no CD. “Existe o fato de você poder baixar apenas a música que está interessado ou ripar aquela canção que gosta. O formato facilitou isso”, diz Miyazawa. Já Ed Motta discorda que isso seja uma vantagem. “Prefiro ter um disco ruim de um artista do que ter uma música boa. Mas as pessoas que tem iPod olham isso como uma vantagem”. O músico afirma baixar as músicas para escutar no iPod, e, quando gosta do artista, sempre compra os discos.

9 – Diminuiu a aparelhagem de sons
Com o iPod, surgiram os docks, aparelhos de som que permitem encaixar o iPod para reproduzir todas as músicas do tocador. “Antigamente, uma festa em garagem era muito elaborada, precisava pegar emprestado o tocadiscos do pai com as caixas de som enormes. Hoje, um único dock ligado a um iPod já resolve isso”, diz Miyazawa.

10 – Introduziu o Click Wheel
O Click Wheel apareceu na quarta geração do iPod, lançada em 2004, permitindo que os usuários tivessem acesso às músicas, controlassem o volume, mudasse de faixa em um mesmo botão circular usando apenas o polegar. O Click Wheel foi a evolução do Scroll Wheel, do primeiro modelo do iPod. A diferença é que no aparelho de 2001, avançar as músicas e o "play" eram feitos em botões específicos. Na Click Wheel, todos os controles estão no mesmo botão.

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O iPod classic, vendido atualmente, é a evolução do primeiro modelo do iPod (Foto: Divulgação)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Usuários que você deve assinar no Facebook

Bernardo Cury - Da redação - 22/10/2011 18h41

Desde que o Facebook permitiu o sistema de 'assinatura', a rede social começou a brigar cada vez mais com o Twitter. Isso porque com esta opção, os usuários podem saber das novidades de outras pessoas sem precisar colocá-lo em sua lista de 'amigos'. Porém, se a maioria das pessoas que você 'segue' no Twitter já são seus amigos, quem você deveria começar a acompanhar no Facebook? O TechTudo responde para você com 11 sugestões internacionais!

image                                   Mark Zuckerberg, CEO do Facebook (Foto: Divulgação)

Mark Zuckerberg (mais de 8 milhões de subscribers)

A primeira sugestão obviamente teria que ser o CEO da rede social. Mark Zuckerberg, o jovem bilionário, posta muitas fotos e comentários de sua vida pessoal em sua página.

Eduardo Saverin (mais de 1,256 milhão de subscribers)

Se quer saber mais sobre o brasileiro que foi um dos criadores do Facebook, você pode assinar seu perfil. Eduardo Saverin, que ficou mais conhecido graças ao filme 'A Rede Social', gosta de comentar sobre notícias de tecnologia e o melhor: escreve seus posts em inglês e português.

Jared Leto (mais de um milhão de subscribers)

Outro sucesso da rede social. O ator e vocalista da 30 Seconds to Mars compartilha com todos os seus fãs notícias de sua turnê mundial, questões ecológicas e muitas fotos de bastidores.

                image       Jessica Alba (Foto: Reprodução)

Jessica Alba (mais de 548 mil de subscribers)

A bela atriz de Sin City e Quarteto Fantástico também possui uma página no Facebook. Jessica Alba fala do seu cotidiano como atriz, mas comenta mais sobre o seu lado mãe, sempre com muitas fotos ao lado dos seus filhos!

Dana White (mais de 449 mil subscribers)

Para os fãs de MMA. Dana White, o presidente do UFC, maior campeonato de artes mistas usa a sua página principalmente para divulgar as próximas lutas do evento.

Mark Hoppus (mais de 454 mil subscribers)

O roqueiro do Blink 182 é outro viciado em redes sociais. O baixista atualiza seu perfil diariamente sobre sua rotina de músico, com muitas fotos.

image                                           Mark Zuckerberg e Snoop Dogg (Foto: Reprodução)

Snoop Dogg (mais de 285 mil subscribers)

Curte hip-hop? Então acompanhe o dia a dia do rapper Snoop Dogg (também conhecido como Calvin Broadus) que comenta e compartilha muita música, vídeos de humor e fotos de gravação e festas (uma inclusive ao lado de Mark Zuckerberg).

Tyra Banks (mais de 231 mil subscribers)

A modelo e apresentador, Tyra Banks, usa sua página do Facebook principalmente para publicar fotos pessoais e de outras modelos.

Floyd Mayweather (mais de 158 mil subscribers)

O sete vezes campeão mundial de boxe e ainda invicto, Floyd Mayweather, também está no Facebook. O atleta fala muito sobre sua rotina de treinos.

image                                           Dianna Agron (Foto: Reprodução)

 

Dianna Agron (mais de 69 mil subscribers)

A supergata Dianna Agron é a recomendação para os fãs da série Glee. A intérprete da personagem Quinn Fabray já compartilhou músicas, vídeos de gatos fofos e muitas fotos suas como modelo.

James Valentine (mais de 48 mil subscribers)

Se você adorou o show da banda Maroon 5 no Rock in Rio, então que tal ficar por dentro do cotidiano do grupo musical pelo seu guitarrista, James Valentine? Muitas fotos de bastidores são postadas, mas ele compartilha principalmente notícias políticas e músicas.

iPhone 4S vs Galaxy SII: Quem ganha esta batalha?

André Fogaça para o TechTudo - 24/10/2011 17h30

Depois do lançamento do iPhone 4S, nada mais justo do que algumas comparações com seu concorrente mais próximo, o Samsung Galaxy S II. Foi isso que o site gringo Slash Gear fez ao comparar o tempo de carregamento de sites e outros recursos de cada um dos modelos.

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iPhone 4S (Foto: Divulgação)

Finalmente o novo smartphone da Apple foi lançado, o iPhone 4S, mas a vida dele não está tão solitária no topo dos smartphones 'top de linha' do mercado. Neste local há alguns exemplares da concorrência, e o maior e mais potente deles é o controverso e polêmico Samsung Galaxy S II, que já foi proibido pela própria Apple de ser vendido em alguns lugares do mundo.

O pessoal do site gringo Slash Gear resolveu colocar estes aparelhos lado a lado para listar algumas funções e ver qual dos aparelhos com processadores de dois núcleos se sai melhor. A diferença entre cada um é visível não somente na forma em que o aparelho é feito, mas também em alguns aspectos internos. O processador do Galaxy S II testado, que não é o mesmo modelo vendido aqui no Brasil, vem com dois núcleos rodando a 1.5 GHz, contra o mesmo número de núcleos, só que com um clock mais baixo, no lado do iPhone 4S.

A tela de cada um é bastante diferente no tamanho total, e vale lembrar que no lado do Galaxy S II as páginas carregam com o plugin do Flash. Este recurso exige bastante do processador e foi desativado para uma comparação justa no vídeo.

Motorola confirma aparelhos que receberão Android Ice Cream Sandwich

Marcell Almeida para o TechTudo - 26/10/2011 19h41

A Motorola está investindo pesado no Android 4.0 Ice Cream Sandwich, talvez seja porque agora a divisão de smartphones, tablets e acessórios da empresa seja do Google. No entanto, o que realmente importa é que a empresa revelou que seis semanas após o lançamento oficial da versão final do Ice Cream Sandwich, a empresa revelará quais aparelhos serão concebidos com o novo Android.

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Androids da Motorola (Foto: Arte)

Difícil acreditar em tal otimismo de uma empresa que estava claramente em dificuldades antes da plataforma Android chegar ao mercado, mas isso talvez isso seja uma demonstração de compromisso com o Google.

Ainda não existe uma lista completa de quais dispositivos a Motorola atualizará com o Android 4.0, a maior dúvida é se a empresa vai beneficiar os proprietários do Atrix. As chances são grandes, já que ele é um dos dispositivos mais poderosos da empresa.

Segundo a Motorola, os primeiros aparelhos a receberem a nova versão do Android serão o DROID BIONIC, Droid RAZR e o XOOM, mas ela não informou a data exata, com exceção do Droid RAZR, que será atualizado no primeiro semestre de 2012. A comunidade Android está com expectativas de que a empresa atualize todos os seus dispositivos dual-core, mas é melhor não contar com isso.

Como a Motorola não revelou nenhuma data de lançamento real para a atualização, talvez isso seja o começo de mais uma novela de smartphones com atualização atrasada (ou inexistente). Resta aguardar o lançamento oficial do Galaxy Nexus, o primeiro aparelho com Ice Cream Sandwich do mundo, para finalmente ver a lista completa de aparelhos que a Motorola vai atualizar.

196 mil pessoas já usam tablets no Brasil

Eduardo Moreira para o TechTudo - 26/10/2011

O instituto multinacional francês de pesquisas de mercado Ipsos revelou recentemente que o Brasil já possui 196 mil usuários ativos de tablets. A pesquisa, que também determinou o perfil dos compradores desse tipo de eletrônico no Brasilm foi realizada no primeiro semestre deste ano.

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iPad 2 (Foto: Divulgação)

Foram entrevistadas 40.217 pessoas nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre e Recife, entre os meses de janeiro e junho de 2011. Do resultado, foi possível definir o perfil do típico usuário brasileiro de tablet: homem (59%), com idade entre 18 e 24 anos, que é também um superuser de tecnologia (aproximadamente 79 mil pessoas proprietários de tablets também possuem um notebook e um smartphone) e que cursam ou já cursaram o ensino superior (72%).

De acordo com o diretor geral da Ipsos Marplan, Maurício Duarte, a tendência é que a quantidade de homens e mulheres que usam tables no Brasil aumente cada vez mais. Maurício destaca, inclusive, que a participação das mulheres nesse mercado é grande (41%), e que, com o tempo, a participação entre homens e mulheres nesse mercado deve ser mais equilibrada.

A pesquisa também informa que São Paulo é o maior mercado de vendas de tablets do país, com 66% do total, seguido pelo Rio de Janeiro, com 18%. A maioria dos usuários donos de tablets pertencem a classe A, e 66% dos entrevistados afirmam que a principal mídia que influenciou na compra do produto foi a internet. Porém, a velha prática da propaganda "boca a boca" ainda é muito utilizada pelos geeks brasileiros: 41% dos entrevistados compraram o seu tablet depois de receber recomendações de amigos e terceiros.

Por fim, o resultado das pesquisas mostraram que o usuário brasileiro é alguém que quer estar sempre por dentro das novidades tecnológicas, e que o tablet é uma ferramenta indispensável para quem deseja ficar bastante tempo conectado.