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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Em fatia de mercado, Internet Explorer tem o pior mês dos últimos dois anos

Por Computerworld/EUA
Publicada em 03 de janeiro de 2011 às 19h30
Atualizada em 03 de janeiro de 2011 às 22h04

Desde o lançamento de sua oitava versão, em 2009, uso do browser caiu 10,7 pontos porcentuais; maior beneficiado foi o Chrome, da Google.

O Internet Explorer perdeu 1,4 ponto porcentual de participação no mercado de navegadores em dezembro, apontam dados da empresa Net Applications. Nos últimos dois anos, é a maior queda do software em um único mês.

O browser da Microsoft, por sinal, perdeu 5,6 pontos porcentuais de participação em 2010 e 10,7 pontos desde o lançamento de sua oitava versão, em março de 2009.

O maior beneficiado do declínio do IE foi o Chrome, que agora tem uma fatia de 10% do mercado. A importante marca foi atingida nove meses antes do que fora previsto pela Google, a desenvolvedora do programa, em 2009, e, se mantiver o ritmo, em setembro de 2011, chegará a 16%. Outro que vem crescendo é o Safari, da Apple, que já conta com 5,9%.

Em geral, o IE não vai bem em dezembro, já que nesta época há mais pessoas usando a Internet de casa. Nas máquinas domésticas, a probabilidade de outros navegadores estarem instalados é bem maior do que nos computadores das empresas.

Ascensão do IE8
No entanto, em vez de lamentar os últimos acontecimentos, a Microsoft prefere comemorar a ascensão do IE8 e do IE9 – crescimento de 10 pontos porcentuais no último ano - e a consequente queda no uso de versões antigas, como o IE6 e IE7 – que chegou a 40%, caindo 16 pontos porcentuais.

O Internet Explorer 9, por exemplo, ainda em versão beta, foi baixado 20 milhões de vezes desde o seu lançamento, em setembro de 2010. Seu modelo final não deverá demorar, já que a Release Candidate (RC) – o último estágio do desenvolvimento de um software – é esperado para 8/01.

Já o Firefox, o segundo navegador mais usado no mundo, também perdeu mercado em 2010: 1,8 ponto porcentual, caindo para 22,8%. O Opera também não foi bem: perdeu dois pontos decimais, e tem apenas 2,2%.
(Gregg Keizer)

Paulo Bernardo defende redução no preço de produtos e serviços de banda larga

03/01/2011 – 17h02   -   Camila Campanerut  Do UOL Notícias
Em Brasília

Durante seu discurso de transmissão de cargo, o ministro Paulo Bernardo assumiu, nesta segunda-feira (3) a pasta das Comunicações, defendendo a necessidade de tornar a oferta de banda larga mais barata e acessível para todos os brasileiros.

Neste sentido, o ministro, que deixou comando do ministério do Planejamento, citou as duas medidas aprovadas no Congresso que permitem a desoneração de IPI para bens e serviços de telecomunicações produzidos no país e; também a desoneração de 9,25% dos preços do modem com a retirada da cobrança de PIS/Cofins.

Bernardo confirmou que já há autorização da presidente Dilma Rousseff para criar uma secretaria, que pode vir a ser chamada de “secretaria de inclusão digital” e, segundo ele, tem como objetivo coordenar os programas de inclusão digital de todos os ministérios do governo.

Bernardo também disse que irá iniciar um diálogo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para que sejam criadas políticas específicas para o setor de comunicação.

Com relação aos Correios, o desafio, segundo ele, é melhorar a gestão, retomar os concursos para contratação de mais funcionários e licitações para a área de transportes e montar uma nova diretoria com "perfil técnico", segundo orientação também da presidente.   

Bernardo também defendeu um novo marco regulatório para o setor, para que seja possível reajustar as telecomunicações às novas mídias, como a internet. Ele frisou que a discussão em torno do novo modelo não irá ameaçar a liberdade de expressão. "Não se trata da revisão dos direitos de liberdade de imprensa arduamente conquistados", ressaltou.

Antes de chegar à pasta, o petista foi eleito deputado federal por três vezes e atuou desde 2005 como ministro do planejamento do governo Lula. Ele assume o ministério das Comunicações antes ocupado por José Artur Filardi Leite, que esteve à frente da pasta por nove meses, depois da saída de Hélio Costa, que participou das eleições de outubro passado.