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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Paulo Bernardo defende redução no preço de produtos e serviços de banda larga

03/01/2011 – 17h02   -   Camila Campanerut  Do UOL Notícias
Em Brasília

Durante seu discurso de transmissão de cargo, o ministro Paulo Bernardo assumiu, nesta segunda-feira (3) a pasta das Comunicações, defendendo a necessidade de tornar a oferta de banda larga mais barata e acessível para todos os brasileiros.

Neste sentido, o ministro, que deixou comando do ministério do Planejamento, citou as duas medidas aprovadas no Congresso que permitem a desoneração de IPI para bens e serviços de telecomunicações produzidos no país e; também a desoneração de 9,25% dos preços do modem com a retirada da cobrança de PIS/Cofins.

Bernardo confirmou que já há autorização da presidente Dilma Rousseff para criar uma secretaria, que pode vir a ser chamada de “secretaria de inclusão digital” e, segundo ele, tem como objetivo coordenar os programas de inclusão digital de todos os ministérios do governo.

Bernardo também disse que irá iniciar um diálogo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para que sejam criadas políticas específicas para o setor de comunicação.

Com relação aos Correios, o desafio, segundo ele, é melhorar a gestão, retomar os concursos para contratação de mais funcionários e licitações para a área de transportes e montar uma nova diretoria com "perfil técnico", segundo orientação também da presidente.   

Bernardo também defendeu um novo marco regulatório para o setor, para que seja possível reajustar as telecomunicações às novas mídias, como a internet. Ele frisou que a discussão em torno do novo modelo não irá ameaçar a liberdade de expressão. "Não se trata da revisão dos direitos de liberdade de imprensa arduamente conquistados", ressaltou.

Antes de chegar à pasta, o petista foi eleito deputado federal por três vezes e atuou desde 2005 como ministro do planejamento do governo Lula. Ele assume o ministério das Comunicações antes ocupado por José Artur Filardi Leite, que esteve à frente da pasta por nove meses, depois da saída de Hélio Costa, que participou das eleições de outubro passado.

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